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Saiu na mídia: Comércio de PG é o 3º que mais cresce no Paraná

Texto: Portal aRede


Nas vendas em novembro, Ponta Grossa só ficou atrás de Curitiba e Região e de Maringá. No acumulado do ano, Ponta Grossa mantém crescimento em relação a 2021




O comércio varejista de Ponta Grossa, mesmo depois de fortes desempenhos no acumulado dos anos mais impactados pela pandemia do coronavírus, sendo o único que cresceu em 2020 no Paraná (entre as seis regiões avaliadas) e tendo o segundo melhor desempenho do Estado em 2021, manteve a trajetória de crescimento em 2022.


Dados revelados nesta quinta-feira (26) pela Federação do Comércio (Fecomércio-PR), através da Pesquisa Conjuntural mensal, apontam que as vendas do comércio varejista da cidade acumulam alta de 1,02% no faturamento entre janeiro e novembro de 2022, na comparação com o mesmo período em 2021.


No mês de novembro, entre as seis regiões avaliadas no Estado do Paraná, apenas Curitiba e Região Metropolitana e Maringá estão com desempenho melhor, com altas de 7,5% e 5,4%, respectivamente. As outras três regiões registram retração em relação a novembro de 2021: são Londrina, com uma baixa de 0,82%, a Região Oeste, com uma retração de 0,91% e a Região Sudoeste, com uma baixa de 3,93% nas vendas. Já no acumulado do ano, o maior crescimento é de Maringá, com 6,37%, seguida por Curitiba e RM, com alta de 5,04%, e a região Oeste, com 2,58%. Ponta Grossa ficou à frente de Londrina, com alta de 0,86%, e da região Sudoeste, que acumula uma retração de 0,65% em 2022, em relação a 2021.


Dos 11 setores de venda avaliados na pesquisa da Fecomércio na cidade, sete apresentaram crescimento e quatro tiveram retração no acumulado de 2022, em relação aos 11 mesmos meses de 2021. Os maiores destaques são Livraria e Papelaria, com alta de 32,7% (justificada pelo retorno das aulas presenciais no pós-pandemia); pelo setor de combustíveis, com alta de 18,91%, e também pelo setor de vestuário e tecidos, que teve um incremento de 13,86% nas vendas, após o crescimento de fluxo nas lojas físicas. Também cresceram farmácias (13,1%), calçados (12,7%), lojas de departamentos (2,4%) e supermercados (1,7%). As quedas foram registradas nos setores de materiais de construção (-6,8%), óticas/cine/foto/som (-7,2%), concessionárias de veículos (-7,4%) e autopeças (-9,3%).


DESENVOLVIMENTO

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa e região, José Loureiro, reforça que esse crescimento constante, mesmo nos anos de pandemia, reflete o momento de desenvolvimento econômico da cidade, com a forte industrialização na cidade.

“Estamos com muitas obras, com muitas ampliação, e com isso há muito dinheiro circulando. É fruto das empresas que estão chegando, indústrias, mercados, é do nosso ‘boom’ de desenvolvimento da cidade, então é mais mão de obra, mais pessoas vindo trabalhar na cidade e isso faz as pessoas gastar no comércio local”, disse ele, lembrando a possibilidade de Ponta Grossa já estar com cerca de 415 mil habitantes.

Além disso, como esses dados refletem as vendas até novembro, Loureiro acredita que o percentual crescerá ainda mais no acumulado do ano, no fechamento dos 12 meses. “No final do ano passado as vendas caíram na internet, e isso refletiu nas lojas físicas: o povo foi para a rua. E depois da pandemia, estamos vendo a necessidade das pessoas sair e pegar no produto, realizando a compra de impulso”, conclui.

Alta acumulada no Paraná é de 3,77%

Em âmbito estadual, a pesquisa de novembro apresenta uma prévia do faturamento do varejo em 2022. Segundo o estudo, o comércio paranaense teve alta acumulada de 3,77% no seu faturamento até o mês de novembro. Os setores com melhores resultados nessa parcial do ano foram livrarias e papelarias (23,05%), calçados (19,85%), combustíveis (19,12%), óticas, cine-foto-som (15,53%) e vestuário e tecidos (11,91%). Da mesma forma que em Ponta Grossa, quatro setores apresentaram retração no acumulado do ano: farmácias (-0,8%); lojas de departamentos (-4%); materiais de construção (-4,4%) e móveis e utilidades domésticas (-7,5%). Na comparação com outubro, houve elevação de 1,69% e, em relação a novembro de 2021, o aumento nas vendas foi de 4,09%.

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